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Imagem: arquivo pessoal
Oi, meus fantasminhas! Tudo bem com vocês?👻
Essa resenha é a segunda parte, referente à promoção de ingressos por R$10,00 nos cinemas. E, com muita alegria e felicidade, faço essa resenha com ainda mais carinho, porque no dia 2 de março aconteceu o Oscar 2025! Nós, do Brasil, estávamos concorrendo em três categorias e vencemos na categoria de Melhor Filme Internacional. Foi uma grande conquista, e para mim, a sensação foi como se tivéssemos ganhado uma Copa do Mundo!
O filme é um drama histórico que retrata o endurecimento da ditadura militar no Brasil, no início da década de 70, no Rio de Janeiro. A trama acompanha a família Paiva: Rubens Paiva, Eunice e seus cinco filhos, que vivem à beira da praia, em uma casa sempre aberta para os amigos. Um dia, Rubens Paiva, o pai, é levado por militares à paisana e desaparece. A partir desse momento, acompanhamos a luta de Eunice, que passa anos em busca de respostas sobre o paradeiro do marido.
O filme é extremamente emocionante e impactante. Eu chorei muito durante a sessão, pois a história é forte e nos faz refletir sobre esse período sombrio da nossa história. É um filme essencial, não apenas pelo reconhecimento no Oscar, mas pela sua importância cultural e histórica. Ele nos lembra do que o Brasil viveu na década de 70 e nos ajuda a valorizar ainda mais a democracia e os direitos humanos.
O filme "Ainda Estou Aqui" concorria em três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres indicada. Eu queria muito que tivéssemos levado todos, especialmente o de Melhor Atriz, porque a Fernanda Torres entregou uma atuação incrível. Mas, no fim, vencemos apenas em Melhor Filme Internacional—o que já é uma conquista enorme!
A competição estava forte, com vários filmes incríveis. Exceto Emília Pérez, que, por vários motivos que nem preciso mencionar (acho que vocês já viram as discussões nas redes sociais), não merecia estar ali. Mas, no geral, eu estava torcendo muito por outros filmes em diversas categorias.
Sobre a disputa de Melhor Atriz, foi curioso porque estavam concorrendo a Fernanda Torres ("Ainda Estou Aqui"), a atriz de "Substância" e a atriz de "Nória". O filme Substância, inclusive, é um tapa na cara de Hollywood, porque escancara essa prática cruel de substituir atrizes mais velhas por mulheres mais jovens. E, ironicamente, nenhuma das duas ganhou—quem levou o prêmio foi a atriz de Nória.
Mas, enfim, o que importa é que levamos um Oscar! Eu assisti à cerimônia como se fosse uma final de Copa do Mundo, vibrando a cada momento. Estou muito feliz e orgulhosa dessa conquista para o Brasil.
Se você ainda não assistiu, recomendo muito!
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