Imagem: Freepik |
A inteligência artificial é uma tecnologia que veio para ficar e transformar o mundo do entretenimento. Com ela, podemos explorar novas formas de expressão artística e cultural, além de homenagear os ícones que marcaram gerações. Esta tecnologia amplia perspectivas para este mercado, mas também abre um debate sobre os riscos e responsabilidades que envolvem o seu uso.
Segundo pesquisa da consultoria PwC, a inteligência artificial deve movimentar US$15,7 trilhões na economia global até 2030, sendo US$6,6 trilhões provenientes do aumento da produtividade e US$ 9,1 trilhões da melhoria do consumo. A indústria do entretenimento e mídia é um dos que mais se beneficiará desse crescimento.
Um dos exemplos mais recentes do uso da IA na área artística foi o filme publicitário da Volkswagen que reuniu Elis Regina e Maria Rita cantando juntas a música “Como Nossos Pais”. O vídeo foi criado com a técnica de deepfake, que consiste em sobrepor o rosto de uma pessoa sobre o de outra em um vídeo, usando redes neurais e algoritmos de aprendizado de máquina.
Para realizar essa façanha, os produtores usaram um dublê para dar corpo a Elis Regina (falecida em 1982), e depois inseriram o rosto da cantora sobre o da atriz, usando uma ferramenta de inteligência artificial que analisou diversos vídeos e imagens da cantora. O resultado foi um dueto emocionante e realista entre mãe e filha, que surpreendeu e comoveu o público.
De acordo com Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, e um dos maiores especialistas em inteligência artificial do Brasil, “o deepfake é uma das aplicações mais impressionantes da IA, pois permite criar imagens e sons que parecem reais, mas que na verdade são sintéticos. Isso abre um leque enorme de possibilidades para o entretenimento, desde recriar cenas históricas, até imaginar cenários futuristas”.
Além do deepfake, existem outras formas de usar a inteligência artificial no entretenimento, como a geração automática de textos, músicas, códigos e imagens a partir de descrições ou ideias fornecidas pelo usuário. Essas ferramentas podem auxiliar na criação de conteúdos originais, personalizados e diversificados para diferentes públicos e plataformas.
Porém o especialista alerta que o uso desta tecnologia vai trazer profundos desafios éticos e legais, que já estão em discussão no mundo todo. O uso indiscriminado de personalidades das artes, política ou qualquer segmento pode criar uma sensação de insegurança e dúvida no público. “Os avanços da tecnologia podem propiciar a ampliação da criatividade e expansão do acesso à Arte. Porém, antes de tudo, precisamos manter o respeito e cuidado com a preservação dos direitos autorais e da imagem dos artistas envolvidos”, conclui Thoran.
Sobre a BigDataCorp
A BigDataCorp é a maior datatech da América Latina. Líder no mercado, opera um dos maiores processos de coleta e estruturação de dados do mundo, capturando informações públicas de mais de 1,5 bilhão de fontes globalmente. São mais de 100 petabytes de informação tratadas diariamente para atender empresas de todos os segmentos e portes. Para auxiliar nas mais diferentes demandas, os dados capturados são disponibilizados através de uma Plataforma de Dados, que reúne milhares de informações sobre pessoas, empresas e produtos, e que pode ser facilmente integrada com qualquer processo operacional. A empresa oferece ainda dois aplicativos construídos sobre a plataforma para resolver problemas específicos: o BigID, um produto completo de validação de identidade e prevenção à fraude; e o BigMarket, que entrega índices econômicos e estudos de mercado através de dados alternativos. A BigDataCorp é brasileira, foi fundada em 2013 e possui escritórios no Rio de Janeiro, onde está localizada sua sede, e em São Paulo.
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