[Análise do Jeff] May the 4th be with you: Star Wars Galactic Battlegrounds

Dia 04 de Maio é conhecido como o Dia de Star Wars, e tal qual uma Leia Organa em busca de ajuda contra o império maligno da vez, eis que a Val me invoca das mais remotas profundezas de um planeta esquecido qualquer, tal qual todo bom e velho Jedi, para falar de algo relacionado à franquia nesse dia especial. 

Como não se recusa um pedido da General Organa, vamos falar hoje sobre Star Wars: Galactic Battlegrounds (carinhosamente chamado de SWGB), um joguinho esquecido de SW e que vale a pena você conhecer.







Título original: Star Wars: Galactic Battlegrounds.

Desenvolvedor: Ensemble Studios.

Publicação/Publisher: LucasArts.

Gênero: Estratégia em tempo real (RTS).

Ano de lançamento: 2001.

Plataformas: PC (via Steam e GOG).


A ideia desse joguinho é bem simples até: Pegar o melhor de Age of Empires e juntar com o melhor de Star Wars. Pra quem não conhece, AoE é uma franquia de games onde você joga com diferentes civilizações ao longo da história da humanidade, com intuito de construir, aumentar e manter seu império, coletando recursos naturais, construindo edificações, negociando com rivais e inclusive, liderando tropas na guerra, tudo isso com um visual bem charmoso e uma interface intuitiva.


Interface de AoE II - The Age of Kings, lançado em 1999.



A Ensemble Studios, aproveitando o hype que a estreia de A Ameaça Fantasma (1999) gerou, aproveitou o embalo e produziu o "clone" de AoE, utilizando praticamente os mesmos conceitos de design, adaptando visual e uma ou outra mecânica para o universo de Star Wars:


SWGB: O Age of Empires de Star Wars <3



Os caras utilizaram até a mesma engine (um conjunto de ferramentas para desenvolvimento de jogos) de AoE I e II, então sim, esses jogos são "filhos" da mesma mãe, só que com o pai indo comprar cigarro em Dagobah e não voltando nunca mais.

Em SWGB você pode jogar com seis civilizações ao longo da história de todos os filmes lançados até 1999: Império Galático, Rebeldes, Wookies, Federação do Comércio, Gungans ou os Naboo, cada uma delas com seus pontos fortes e fracos, unidades militares próprias, fortalezas e centros de comando, localizações e unidades especiais. Dá pra jogar o modo Campanha, onde é possível acompanhar desde aventuras dos Wookies em seu planeta natal Kashyyyk, até jogar como um droide de batalha do Exército Separatista.

Também é possível criar uma partida customizada, onde você escolhe qual grupo pretende controlar e quais as facções serão suas adversárias. Nesse esquema, tanto é possível selecionar o modo de jogo (tem coisas como "Construir monumento" e "Derrote o general") quanto a localização (é possível jogar em praticamente QUALQUER locação da franquia até 1999).    



Tela com jogador controlando o Império Galático, no auge do seu avanço tecnológico





É possível jogar com os Gungans, com toda a sua tecnologia exótica à disposição para controle dos mares e até da terra firme.



E uma das coisas mais legais (sim, tem mais!) é o modo de criação de mapas: Você pode fazer qualquer cenário e inserir quantas unidades de qual civilização achar mais interessante. Quer criar um pântano com um lago gigante no meio de um asteróide, controlado pela Federação do Comércio e em guerra com os Naboo liderados por um exército de centenas de mestres Jedi? Dá pra fazer! Tá a fim de comandar dezenas de X-Wings no ar contra um batalhão de unidades R2-D2 em solo? É a coisa mais simples do mundo, basta selecionar tela de criação e se divertir!

Se liga no vídeo abaixo de um cara fazendo um mapa, é bem recente, só 14 anos atrás:







Com essa funcionalidade é possível colocar em prática ideias cabulosas, como por exemplo: Será que 50 mestres Jedi derrotam 800 droides de batalha?






No mesmo mês da estreia do filme Ataque dos Clones, em maio de 2002 foi disponibilizada a expansão chamada Clone Campaigns, que adicionava mais dois grupos: A Confederação dos Sistemas Independentes (os Separatistas) e a República Galática, cada qual com suas campanhas, estruturas e unidades especiais.






SWGB foi lançado numa época pré-Steam (que foi criada em 2003), então só era possível obtê-lo oficialmente através de mídia física. Olha uma das capinhas originais:







No Brasil, o jogo chegou em 30/11/2001, legendado em PT-BR e custando a bagatela de R$84,90 👀. 

Ganhei a minha cópia anos depois, entre 2007 e 2008, junto com meu primeiro computador. E não tinha a menor ideia de como jogava o treco, na minha cabeça se tinha que controlar os bonecos como se fosse jogo de lutinha 😆. Passei centenas de horas explorando cada possibilidade que o programa oferecia, numa época em que não tinha muitas preocupações além de estudar e revezar entre o  o Sonic 1 de Master System (mas essa é outra história) e o único joguinho que eu tinha pro PC.

Tinha, não: Ainda tenho. Se liga na preciosidade: 💓











A Steam é uma das plataformas onde o jogo encontra-se disponível atualmente. Ele é vendido sob o nome de SWGB Saga, pois coloca no mesmo pacote a expansão de 2002. Tenho poucas horas investidas lá porque até hoje jogo a minha versão de CD, que não contabiliza o tempo na loja da Valve:








Geralmente ele custa pouco menos de R$15, mas entra em promoção direto nas datas comemorativas da franquia (como o 4 de Maio) e acaba saindo por menos de R$5,00! É uma excelente oportunidade de botar as mãos num joguinho não tão lembrado de Star Wars, mas que é divertido à beça e que com certeza vale a pena o investimento.



Pra variar, aquela playlist que já é tradição. Dessa vez é a do filme que mais gosto da franquia: Star Wars: A Vingança dos Sith (2005).


May the 4th be with you - Que a Força esteja com vocês!












♥ SERVIÇO: 


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2 comments

  1. Anônimo4/5/23 11:38

    Conteúdo show, cara!! Amei demais!

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    Respostas
    1. Ah, valeuzão, Nandinha! Obrigado pela leitura e pelo comentário! Acompanha o blog, nós somos legais :D

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